Depois de um ano conturbado pelas polêmicas levantadas com a saída de John Neschling, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo deu o tom da nova temporada de concertos: descontração.
No primeiro dia de concerto, Yan Pascal Tortelier subiu ao palco para reger a Fantasia sobre o Hino Nacional Brasileiro, composta por André Mehmari, que substituiu a tradicional execução do Hino de Francisco Manuel da Silva. Poucos compassos depois, no entanto, ficou claro que a obra sendo executada se tratava da Marselhesa. E assim que o tema do hino francês apareceu, Tortelier interrompeu a orquestra gritando “Stop!”. Apesar de recebida por risadas discretas, a brincadeira do novo Regente Titular da maior orquestra do país manda uma mensagem importante: é hora de acabar com o clima que a demissão de Neschling gerou e seguir em frente. Com uma temporada complexa, que receberá 22 regentes convidados e dará início à ambiciosa iniciativa de executar todas as sinfonias de Gustav Mahler, não há tempo a perder com intrigas.
E com a bela execução de Lars Vogt do Concerto para Piano em Lá menor de Robert Schumann a orquestra se mostrou mais focada do que nunca. Apesar da escolha de uma interpretação não muito ortodoxa em alguns momentos, a sincronia entre solista e orquestra foi invejável, sendo ofuscada somente pela já conhecida simbiose que a OSESP mantém com o Coro de Naomi Munakata (que ganhou o reforço do Coral Paulistano para a interpretação do Salmo Op. 47 de Florent Schmitt). Passado um ano de muitas especulações e debates, a orquestra mostrou sua força logo na primeira semana, deixando todos ansiosos pelo que vem por aí.
No primeiro dia de concerto, Yan Pascal Tortelier subiu ao palco para reger a Fantasia sobre o Hino Nacional Brasileiro, composta por André Mehmari, que substituiu a tradicional execução do Hino de Francisco Manuel da Silva. Poucos compassos depois, no entanto, ficou claro que a obra sendo executada se tratava da Marselhesa. E assim que o tema do hino francês apareceu, Tortelier interrompeu a orquestra gritando “Stop!”. Apesar de recebida por risadas discretas, a brincadeira do novo Regente Titular da maior orquestra do país manda uma mensagem importante: é hora de acabar com o clima que a demissão de Neschling gerou e seguir em frente. Com uma temporada complexa, que receberá 22 regentes convidados e dará início à ambiciosa iniciativa de executar todas as sinfonias de Gustav Mahler, não há tempo a perder com intrigas.
E com a bela execução de Lars Vogt do Concerto para Piano em Lá menor de Robert Schumann a orquestra se mostrou mais focada do que nunca. Apesar da escolha de uma interpretação não muito ortodoxa em alguns momentos, a sincronia entre solista e orquestra foi invejável, sendo ofuscada somente pela já conhecida simbiose que a OSESP mantém com o Coro de Naomi Munakata (que ganhou o reforço do Coral Paulistano para a interpretação do Salmo Op. 47 de Florent Schmitt). Passado um ano de muitas especulações e debates, a orquestra mostrou sua força logo na primeira semana, deixando todos ansiosos pelo que vem por aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário