30 de janeiro de 2009
Virando o jogo
Depois de toda a barulheira sobre o apoio a Sarney para a presidência do Senado, o PSDB declarou-se do lado de Tião Viana (PT-AC), trazendo uma nova dinâmica para o pleito que era considerado ganho pelo PMDB. Ao que tudo indica, Sarney foi deixado de lado porque o PSDB não conseguiria todos os cargos no Senado que pleiteava em troca do apoio - que incluem a vice-presidência e a quarta secretaria da Casa. Para completar, Viana declarou-se contra a PEC [proposta de emenda constitucional] do terceiro mandato, principal exigência dos tucanos. Negociatas à parte, não deixa de ser estranho ver o PSDB apoiando uma candidatura do Partido dos Trabalhadores para um cargo tão importante dentro do governo.
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29 de janeiro de 2009
Fogo Amigo
O PSDB declarou que apoiará a candidatura de José Sarney à presidência do Senado, em troca do boicote a qualquer tipo de "golpe" do governo em busca do terceiro mandato para Lula. Para quem não se lembra, o deputado Devanir Ribeiro começou seu devaneio há pouco mais de um ano, se não me engano, quando lançou no ar a idéia de uma emenda constitucional que permitiria a Lula se "re-reeleger".
Muito já foi dito à época sobre a necessidade da alternância de poder para a saúde de uma democracia, o que, para bons entendedores, foi o bastante para que parássem com aquela besteira de "o FHC deu o 'golpe da reeleição'".
Noves fora, em janeiro surgiram notícias preocupantes. No último dia 16, durante uma entrevista coletiva em El Dilúvio, no norte da Venezuela, o Presidente Lula defendeu a iniciativa de Hugo Chávez de buscar a reeleição ilimitada (ressaltando que essa não é uma opção para o Brasil). Até ai, sem problemas, o referendo é uma ferramenta legítima e pode ser usada de tempos em tempos. No entanto, ontem (28), em campanha pelo tal referendo, Chávez declarou que haverá guerra civil na Venezuela se a oposição voltar a governar o país. Resta saber qual será a repercussão disso nos próximos dias, e qual será o comentário de Lula sobre essa atitude do companheiro Chávez.
Muito já foi dito à época sobre a necessidade da alternância de poder para a saúde de uma democracia, o que, para bons entendedores, foi o bastante para que parássem com aquela besteira de "o FHC deu o 'golpe da reeleição'".
Noves fora, em janeiro surgiram notícias preocupantes. No último dia 16, durante uma entrevista coletiva em El Dilúvio, no norte da Venezuela, o Presidente Lula defendeu a iniciativa de Hugo Chávez de buscar a reeleição ilimitada (ressaltando que essa não é uma opção para o Brasil). Até ai, sem problemas, o referendo é uma ferramenta legítima e pode ser usada de tempos em tempos. No entanto, ontem (28), em campanha pelo tal referendo, Chávez declarou que haverá guerra civil na Venezuela se a oposição voltar a governar o país. Resta saber qual será a repercussão disso nos próximos dias, e qual será o comentário de Lula sobre essa atitude do companheiro Chávez.
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