Uma das coisas contra as quais luto diariamente é o preconceito artístico. Não no sentido de ser um ativista e ficar incomodando parando as pessoas na Avenida Paulista para distribuir panfletos, mas no sentido de tentar não cultivar uma forma de discriminação. Antes de criticar com veemência uma peça ou um filme (pelo menos em público), tento ver se, quem sabe, não fui eu que não entendi a proposta da obra.
Tenho sérios problemas, no entanto, com arte transformada em mercadoria e produzida em série para vender e dar lucro para as produtoras/editoras/gravadoras. Filmes que seguem a mesma fórmula e com o mesmo argumento, livros que obedecem sempre um mesmo roteiro mudando somente os personagens e álbuns que não trazem nada para o gênero a que pertencem me tiram do sério. Não por ser um "artista", um "entendido" ou qualquer outro desses rótulos, mas porque essas obras raramente assumem o que são, tentando se vender como algo com mais profundidade do que de fato têm.
Agora, minhas sinceras desculpas: esse texto chato que você leu até aqui foi só um pretexto pra (re)mostrar um dos meus vídeos preferidos de todos os tempos. Have fun.
Tenho sérios problemas, no entanto, com arte transformada em mercadoria e produzida em série para vender e dar lucro para as produtoras/editoras/gravadoras. Filmes que seguem a mesma fórmula e com o mesmo argumento, livros que obedecem sempre um mesmo roteiro mudando somente os personagens e álbuns que não trazem nada para o gênero a que pertencem me tiram do sério. Não por ser um "artista", um "entendido" ou qualquer outro desses rótulos, mas porque essas obras raramente assumem o que são, tentando se vender como algo com mais profundidade do que de fato têm.
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